EM BUSCA DO EXTRAORDINÁRIO
É difícil continuar vivendo sem alguma esperança de encontrar o extraordinário. (Harold Bloom -1930/2019 - Crítico americano)
Os seres humanos, após a adolescência, ingressam no período decisivo do torneio da vida, onde se desenrola uma complexa competição em que cada competidor estabelece os seus principais objetivos, alguns promovendo disputas com outros competidores, outros perseguindo suas inclinações pessoais que determinam a sua própria evolução. Nessa maratona, alguns são mais exigentes para consigo mesmos, e mergulham nas profundezas ou escalam as montanhas, nas insistentes tentativas de alcançar os seus objetivos, enquanto outros se acomodam apenas nas planícies, mantendo-se unicamente na superfície das suas próprias circunstâncias. A estes, resta o consolo de vencer os "terraplanistas".
Na esfera da racionalidade, o “extraordinário” pode se encontrar nas invenções, nas novas descobertas, em novas idéias, na evolução tecnológica, nas artes, etc. e na área da espiritualidade, o “extraordinário” se encontra nos insights espirituais, como ocorreu por exemplo, com o privilegiado sapateiro alemão Jacob Boehme (1575-1624), o maior Teósofo que se conhece, cujos livros são encontrados na Editora Polar. (11-3816-3018)
Para os alpinistas e mergulhadores, recomendamos a leitura (estudo) dos livros “Os Três Princípios da Essência Divina” e “A Aurora Nascente”, nos quais se pode observar os insights espirituais do maior Teósofo já visto, cuja leitura poderá contribuir para encontrar o “extraordinário”.
Como um procedimento regular, os indivíduos se alimentam do “ordinário” (muitos por toda vida), e outros, por dedicação especial, encontram afinal o “extraordinário”. Para estes, o “ordinário” torna-se de insignificante valor.
O “ordinário” é o caminho percorrido pela mediocridade, suscetível à atuação sutil do “sistema”, que se instala com as suas armadilhas por todos os cantos, para fixar as ingenuidades e as ilusões nas “ovelhas” encantadas.
Aos mergulhadores e alpinistas, desejamos que encontrem o “extraordinário” em seus respectivos mergulhos e escaladas, livrando-se do “ordinário”, que na atualidade envolve poderosamente a humanidade.