Dúvida cruel!
Como cessar o pecado da poesia,
Nestes tempos?
Onde:
O corpo pede,
A alma nega!
E a razão quer renegar,
O que a ilusão pede para sobreviver,
Na vivência onde só a poesia podes acalmar,
Num caos,
Onde a poesia ecoa,
Pra continuar,
Pôr quê?
A poesia trás harmonia,
Onde a própria poesia chama
Onde tudo inflama.
Numa doce flâmula.