A filosofia do amor
Um aluno me perguntou sobre o amor.
Era em uma aula sobre o filósofo grego Platão.
Respondi que existem várias formas de amor, como philia, eros, agape etc. E que certos filósofos entendem o amor como uma astúcia da natureza, para a reprodução, como Arthur Shopenhauer.
Mas a aula era sobre Platão, onde o mundo das ideias que é o mundo real.
Daí o aluno disse que o amor seria também uma ideia.
Respondi que o amor é um deus, é Eros, ou uma mulher deusa atraente, a Afrodite.
Daí o aluno buscou outras estratégias, questionando a realidade, ou dizendo que nada sabemos.
Respondi que assim entendia Sócrates, que só sei que nada sei.
A atitude filosófica supera o mito, e assim ela duvida, ela pode mudar. Não é absoluta. Assim como a ciência, amanhã pode mudar.
Já a religião tem o dogma, a verdade absoluta.
No mais me vieram outros pensamentos, mas não quis exagerar com o aluno, para não passar por maluco.
Indiquei a ele o livro de Platão que trata sobre amor, que é O Banquete.