Oque um corpo não pode ?
Queria poder abandonar meu corpo, mas ele é tudo que tenho. Nada mais que um amontoado de órgãos. Onde são ligados indiretamente, como um grande coletivo funcional. Suas organizações, um conjunto rítmico, em grande sintonia. Cada pequena parte desse corpo. Todo o alvoroço em minhas veias, vividos no presente. O avesso e o direito de um só.A força, comprimida em meus pulmões. Sufocados. Onde um grito se toma forma. A cada conjunto de ideias, formuladas e sonorizadas. A ideia do abstrato não construído. Se forma uma ideia de um corpo dividido em dois. Anulando a multiplicidade de um corpo e seus estados de abundância. Suas emoções reprimidas geram disfunções. Velando, Suas vontades e desejos.
Do organismo vivo. Em sincronia, com o mundo. Se Nada permanece, e tudo se transforma. Não diferiria com a abundância de um corpo. A individualidade, não se anula ou recorta. Um precisa do outro para se manter em movimento.
"Porque um movimento não pode ser separado um do outro "- imposturas filosóficas.
Olhando- se, para dentro de si, se geram infinitas percepções do real, onde, a linguagem se é limitada de expressar a toda multiplicidade.
" O EU superficial é estático, quanto o EU profundo é puro movimento" -imposturas filosóficas.
A arte da experimentação, de um corpo. O corpo se é a tela, e as marcas que o compõem são as suas travessias pelo mundo da descoberta. "A arte das doses" ou prudência, auxiliam cuidadosamente o indivíduo nessa aventura. Individual ou coletiva. A um cuidado, na experimentação. A cautela de si, de sua originalidade. A alienação se é um passo em falso, um descuidado, um, a comodismo de uma fuga de sua realidade. Se a controvérsias, porque na arte não a regras, mas sim seus limites de até aonde o corpo suporta experimentar.