Destino.
Destino.
(Acróstico com o nome de uma recém conhecida. Jamile.)
Já ouve um tempo, em que eu desbravava tantos caminhos, tantas imensidões, tantos minutos além das horas lendo ou escrevendo tais aventuras, para alguns incrédulos... Mera ficção.
Ahhh! Relembro um momento único, das minhas infindáveis buscas pelo sagrado de beleza incomum, e, de um sorriso o qual fui afeiçoado numa manhã de um verão...
Meus olhos à primeira mão, não quiseram acreditar, pois, após meses cruzando vales desérticos, vegetações tão densas como a noite em pleno dia, cheguei à beira daquela cidadela em ruinas, curioso e atento, adentrei em busca de conhecimento, ou, de algo que pudesse vislumbrar...
Incontido na alma, ouvi aquela voz ao longe, porém, tão perto que pude sentir seu hálito em meu pescoço.
- Quem ousa entrar em meus domínios...
Lentamente ergui os meus olhos para o altar a minha frente, o que vi foi de paralisar a alma. Na minha frente se encontrava uma figura feminina com um metro e sessenta e sete, cabelos castanhos com luzes incandescente, olhos, cuja forma encoraja e amedronta o mais forte dos homens, boca, cuja nascente do Tejo torna-se foz, e, sua silhueta dispensa descrição.
Então, diante daquela semi-deusa, detive-me a avançar tal domínio, como um mero mortal não ousaria contrariar seus avisos, dei a volta, para entrada, suando frio, com respiração forte, Sentei-me na clareira frente a fogueira, pensei:
"Toda crença, parte de um momento inacreditável, aquele que ousa alcançar o imaginário, torna real tudo que o destino lhe oferta... "
Texto: Destino (Acróstico com o nome de uma recém conhecida. Jamile.)
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 11/02/2023 às 13:30