A BÊNÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO
“Quem olha para fora sonha,
quem olha para dentro desperta”
(Carl Jung)
Às vezes parece a vista tão escura!
E tudo a ser tão confuso... e fosco
O que fazemos na vida?
Um minuto ao que adia o conhecimento real das coisas,
... e de minuto a minuto a se somar, eis o tempo a se ver... perdido
N’uma vida a tornar tão abstrata... quanto um sonho
E, infelizmente, deste modo seguimos...
Compreender... a si mesmo
Estar consciente... de tudo em sua volta
Estar, portanto... presente
(Sem jamais estar... alheio e, portanto, afastado... de si próprio)
E, sobretudo, vivo
Quanta bênção!
Da sensação a se ter... e d’estar verdadeiramente vivo
Todavia, quem pode experimentar... tamanha graça e bênção?
Meu pensamento, oh, que pena! a estar perdido a "pré-conceitos"
E no qu’escolhe impede, pois, de m’entregar ao tudo
E deste modo vivo entre “preferências” no que considero bom
... ou mal para mim
E, assim, eis o meu maior problema
A minha maior desgraça e miséria
Quem me acordará de meu sonho?
E busco, então, por “mestres do viver”
Os mil "gurus" do mundo... que sabem tudo de tudo,
... mas que na verdade... não sabem de nada!
Estes tão [ou mais] perdidos quanto eu!
Quem dera se me “percebesse” por inteiro
Sem jamais me julgar e muito menos... a mim condenar
E apenas [me] ver
Mas, a verdade é que me isolo... de mim mesmo
Ou melhor, eu fujo [constantemente]... de mim
Tenho tanto medo de mim!
No que me nego... no que sou
E fugindo estou o tempo todo... a querer ser algo
... que, talvez, nem será bom... para mim
A desejar por uma vida apenas “representativa” e irreal
Na verdade, uma "vida ideal" (tolamente platônica)
Uma vida que não é... de verdade
E, assim, tento me “escapar” do mundo como um ridículo asceta
... a querer fugir de sua própria sombra
A não amar a realidade (tão bela ainda que caótica) do mundo
E a procurar n’ele... qualquer coisa que [dele] me isole
Fugindo do mundo estando no mundo, então
Oh! Como isto é simplesmente ilógico!
Não, não adianta ir para uma floresta
Quando, na verdade, carrego o mundo comigo
E se quero me conhecer no que de fato sou
... somente dentro do mundo é que m’encontrarei
(E jamais fora dele)
O mundo das vivas relações em que todos estão... em todos
Senti-los, então...
E permitir sentir também aquele “insight” no que, finalmente
... “se percebe”
E despertar
Oh! que milagre!
O despertar do autoconhecimento
Da visão que não mais estará turvada (como n'um sonho)
Eis, portanto, a maior bênção e riqueza que alguém pode [aqui] ter
Mas, parece que preferimos... a ignorância!
E viver apenas... sonhado!
10/02/2023
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (TIRADAS POR APARELHO CELULAR)
MÚSICA: “ Flute Music” – Healing Waves
https://www.youtube.com/watch?v=UX9WBLHqfZM
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APENAS O TEXTO:
A BÊNÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO
“Quem olha para fora sonha,
quem olha para dentro desperta”
(Carl Jung)
Às vezes parece a vista tão escura!
E tudo a ser tão confuso... e fosco
O que fazemos na vida?
Um minuto ao que adia o conhecimento real das coisas,
... e de minuto a minuto a se somar, eis o tempo a se ver... perdido
N’uma vida a tornar tão abstrata... quanto um sonho
E, infelizmente, deste modo seguimos...
Compreender... a si mesmo
Estar consciente... de tudo em sua volta
Estar, portanto... presente
(Sem jamais estar... alheio e, portanto, afastado... de si próprio)
E, sobretudo, vivo
Quanta bênção!
Da sensação a se ter... e d’estar verdadeiramente vivo
Todavia, quem pode experimentar... tamanha graça e bênção?
Meu pensamento, oh, que pena! a estar perdido a "pré-conceitos"
E no qu’escolhe impede, pois, de m’entregar ao tudo
E deste modo vivo entre “preferências” no que considero bom
... ou mal para mim
E, assim, eis o meu maior problema
A minha maior desgraça e miséria
Quem me acordará de meu sonho?
E busco, então, por “mestres do viver”
Os mil "gurus" do mundo... que sabem tudo de tudo,
... mas que na verdade... não sabem de nada!
Estes tão [ou mais] perdidos quanto eu!
Quem dera se me “percebesse” por inteiro
Sem jamais me julgar e muito menos... a mim condenar
E apenas [me] ver
Mas, a verdade é que me isolo... de mim mesmo
Ou melhor, eu fujo [constantemente]... de mim
Tenho tanto medo de mim!
No que me nego... no que sou
E fugindo estou o tempo todo... a querer ser algo
... que, talvez, nem será bom... para mim
A desejar por uma vida apenas “representativa” e irreal
Na verdade, uma "vida ideal" (tolamente platônica)
Uma vida que não é... de verdade
E, assim, tento me “escapar” do mundo como um ridículo asceta
... a querer fugir de sua própria sombra
A não amar a realidade (tão bela ainda que caótica) do mundo
E a procurar n’ele... qualquer coisa que [dele] me isole
Fugindo do mundo estando no mundo, então
Oh! Como isto é simplesmente ilógico!
Não, não adianta ir para uma floresta
Quando, na verdade, carrego o mundo comigo
E se quero me conhecer no que de fato sou
... somente dentro do mundo é que m’encontrarei
(E jamais fora dele)
O mundo das vivas relações em que todos estão... em todos
Senti-los, então...
E permitir sentir também aquele “insight” no que, finalmente
... “se percebe”
E despertar
Oh! que milagre!
O despertar do autoconhecimento
Da visão que não mais estará turvada (como n'um sonho)
Eis, portanto, a maior bênção e riqueza que alguém pode [aqui] ter
Mas, parece que preferimos... a ignorância!
E viver apenas... sonhado!
10/02/2023