QUERER É PODER... SÓ PARA ALGUNS
“Ama e faze o que quiseres...”
(Santo Agostinho)
Querer é... poder?
Somente para... alguns:
Os que não s’escravizam... para as regras... do mundo
Mas, tais... são tão raros!
E por quê?
Ou porque não estão no mundo,
... ou porque o mundo não está... neles:
Um mundo de ridículas regras... e prescrições... "do viver"
Ah! E não é que desde que mundo é mundo não se é assim?
Que o diga Cristo quando se confrontava com os fariseus...
E nest’hora eu pergunto:
Haveria alguém “absolutamente” livre?
“Absolutamente” não, ninguém
“Absolutamente”... só Deus
E, pelo que tanto se diz, pergunto d’outra forma:
Querer é poder?
E eu respondo:
Não
Ou, pelo menos, não para todos
Para muitos cujas almas s’encontram presas a regras e ditames
Ou ornada de dogmas, mandamentos, "verdades sagradas" e indiscutíveis
Para estes querer não é poder, oh! jamais...
E vivem neste mundo e tempo... infelizes
Pelo que tanto querem
Ou pelo que desejariam [a invejarem os que podem e realizam],
... mas par’eles... “não pode”
E por quê?
Porque suas regras não permitem
E, assim, impedem a estes a realização... do que muito querem
(Todavia... "não podem")
Como a se ouvir da voz de alguém:
"Vocês não têm este direito"
E ouçam o que cad’um desses miseráveis diz:
Queria [eu] assistir a um programa de TV, mas as regras qu’eu vivo
... me advertem, a dizer qu’eu não devo
E pelo que as obedeço, “não posso”
Queria [eu] beber uma cervejinha ou um vinho com meus amigos,
... mas não posso
A minha religião não permite qu’eu ingira bebidas alcoólicas
E em razão pelo qu’eu acato os seus mandamentos, repito:
“não posso”
Queria [eu] fazer um sexo bem gostoso com minha esposa (igual a que
... se vê nos filmes), porém também "não posso"
É pecado, e Deus pode me castigar se eu assim fizer
Queria [eu] agora comer carne vermelha, mas eu me tornei vegetariano
E, por isso, “não posso”
Queria [eu] viver por vezes em nome de meu “ID”, mas meu “SUPEREGO”
... não [me] permite
E assim sou eu...
E deste modo eu sou:
Infeliz de ser o que sou (ou como sou)
Em minh’alma por demais... “moralizada” e, portanto, regrada
No que sou escravo de mil leis... que não me permitem viver de verdade
E que não me dão o direito... de ser feliz
Sim, queria [eu] viver, todavia tenho medo de infringir “as regras”
Oh! É bem óbvio qu’eu não vivo, então
Apenas “existo no tempo” (externamente, qual uma pedra... sem alma)
Por estar a me vigiar e, deste modo, a me policiar no qu’eu posso
... ou não fazer
E, sobretudo, pelo qu’eu “preciso” às regras... cegamente obedecer
Ou, mesmo, porque quero “imitar” meus ídolos e falsos deuses que tanto
... os amo
Sabe como é, não? No amor [a alguém] há, como se diz, igualdade
... e semelhança
Ou, n’outras palavras:
A minha vida deve ser igual à [vida] deles
No que sofro da “síndrome da identidade perdida”
E então, não sou por demais “ridículo”?
Não chega a ser minha situação um tanto cômica?
Não sou, portanto, digno de pena?
Ah! Deixa p’ra lá!
Mas, retornando, por que eu não posso viver “livremente”?
Resposta:
Caso eu fizer [o que tanto quero] ved’então o que me poderá acontecer:
Ou serei criticado pelos meus [irmãos] compatriotas
Ou poderei ser expulso de meu grupo ou de minha igreja
(No que poderei ir “para a fogueira da santa inquisição”!)
Ou irei mesmo para o inferno, pelo que serei severamente punido por Deus
Ou por meu “SUPEREGO” a que irá me chicotear sem dó a alma
E tudo [isto] por causa das regas que eu desobedeci
Sim
Eu não posso assistir televisão, filmes, programas, jogos, novelas...
(Principalmente, se for de certo canal)
Não posso beber cerveja, vinho, whisky...
Só posso transar sem “muito exagero” (no que creio que todos m’entenderam)
Minhas palavras [pronunciadas] devem ser todas “polidas” e “nobres”
Não posso, então, falar bobagens, dizer piadas, xingar “palavrões”...
E mais um monte de coisas, às quais ai de mim se eu fizer
E agora eu pergunto:
Quem criou as leis e as regras?
Por que as criou, sabendo que muitas não têm nenhum sentido?
Para que tais foram criadas?
Certa vez eu li de um pensador as seguintes palavras:
“A vida não tem regras
Nós é que criamos as regras... para impor à vida” (Krishnamurti)
Oh! Felizes os que têm a su'alma “anárquica”
09/02/2023
IMAGENS: INTERNET
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SOMENTE TEXTO:
QUERER É PODER... SÓ PARA ALGUNS
“Ama e faze o que quiseres...”
(Santo Agostinho)
Querer é... poder?
Somente para... alguns:
Os que não s’escravizam... para as regras... do mundo
Mas, tais... são tão raros!
E por quê?
Ou porque não estão no mundo,
... ou porque o mundo não está... neles:
Um mundo de ridículas regras... e prescrições... "do viver"
Ah! E não é que desde que mundo é mundo não se é assim?
Que o diga Cristo quando se confrontava com os fariseus...
E nest’hora eu pergunto:
Haveria alguém “absolutamente” livre?
“Absolutamente” não, ninguém
“Absolutamente”... só Deus
E, pelo que tanto se diz, pergunto d’outra forma:
Querer é poder?
E eu respondo:
Não
Ou, pelo menos, não para todos
Para muitos cujas almas s’encontram presas a regras e ditames
Ou ornada de dogmas, mandamentos, "verdades sagradas" e indiscutíveis
Para estes querer não é poder, oh! jamais...
E vivem neste mundo e tempo... infelizes
Pelo que tanto querem
Ou pelo que desejariam [a invejarem os que podem e realizam],
... mas par’eles... “não pode”
E por quê?
Porque suas regras não permitem
E, assim, impedem a estes a realização... do que muito querem
(Todavia... "não podem")
Como a se ouvir da voz de alguém:
"Vocês não têm este direito"
E ouçam o que cad’um desses miseráveis diz:
Queria [eu] assistir a um programa de TV, mas as regras qu’eu vivo
... me advertem, a dizer qu’eu não devo
E pelo que as obedeço, “não posso”
Queria [eu] beber uma cervejinha ou um vinho com meus amigos,
... mas não posso
A minha religião não permite qu’eu ingira bebidas alcoólicas
E em razão pelo qu’eu acato os seus mandamentos, repito:
“não posso”
Queria [eu] fazer um sexo bem gostoso com minha esposa (igual a que
... se vê nos filmes), porém também "não posso"
É pecado, e Deus pode me castigar se eu assim fizer
Queria [eu] agora comer carne vermelha, mas eu me tornei vegetariano
E, por isso, “não posso”
Queria [eu] viver por vezes em nome de meu “ID”, mas meu “SUPEREGO”
... não [me] permite
E assim sou eu...
E deste modo eu sou:
Infeliz de ser o que sou (ou como sou)
Em minh’alma por demais... “moralizada” e, portanto, regrada
No que sou escravo de mil leis... que não me permitem viver de verdade
E que não me dão o direito... de ser feliz
Sim, queria [eu] viver, todavia tenho medo de infringir “as regras”
Oh! É bem óbvio qu’eu não vivo, então
Apenas “existo no tempo” (externamente, qual uma pedra... sem alma)
Por estar a me vigiar e, deste modo, a me policiar no qu’eu posso
... ou não fazer
E, sobretudo, pelo qu’eu “preciso” às regras... cegamente obedecer
Ou, mesmo, porque quero “imitar” meus ídolos e falsos deuses que tanto
... os amo
Sabe como é, não? No amor [a alguém] há, como se diz, igualdade
... e semelhança
Ou, n’outras palavras:
A minha vida deve ser igual à [vida] deles
No que sofro da “síndrome da identidade perdida”
E então, não sou por demais “ridículo”?
Não chega a ser minha situação um tanto cômica?
Não sou, portanto, digno de pena?
Ah! Deixa p’ra lá!
Mas, retornando, por que eu não posso viver “livremente”?
Resposta:
Caso eu fizer [o que tanto quero] ved’então o que me poderá acontecer:
Ou serei criticado pelos meus [irmãos] compatriotas
Ou poderei ser expulso de meu grupo ou de minha igreja
(No que poderei ir “para a fogueira da santa inquisição”!)
Ou irei mesmo para o inferno, pelo que serei severamente punido por Deus
Ou por meu “SUPEREGO” a que irá me chicotear sem dó a alma
E tudo [isto] por causa das regas que eu desobedeci
Sim
Eu não posso assistir televisão, filmes, programas, jogos, novelas...
(Principalmente, se for de certo canal)
Não posso beber cerveja, vinho, whisky...
Só posso transar sem “muito exagero” (no que creio que todos m’entenderam)
Minhas palavras [pronunciadas] devem ser todas “polidas” e “nobres”
Não posso, então, falar bobagens, dizer piadas, xingar “palavrões”...
E mais um monte de coisas, às quais ai de mim se eu fizer
E agora eu pergunto:
Quem criou as leis e as regras?
Por que as criou, sabendo que muitas não têm nenhum sentido?
Para que tais foram criadas?
Certa vez eu li de um pensador as seguintes palavras:
“A vida não tem regras
Nós é que criamos as regras... para impor à vida” (Krishnamurti)
Oh! Felizes os que têm a su'alma “anárquica”
09/02/2023