Caos

Eu sou o caos que se desenha

Nos passos de uma bailarina!

Sou o ciclone tropical

Que surge das asas de uma borboleta.

Eu sou o êxtase!

Sou a chama ardente

Que consome a si mesma,

Fazendo da cinza o próprio renovo!

Eu sou o Deus arrependido

De ter criado o homem

Pois ele não quis dançar.

Deveríamos ter dançado sobre a criação e as estrelas,

Entre os toques e cantos dos Orixás!

Sou quem toca samba de roda,

Enquanto o Cristo dança entre os excluídos.

Sou a voz da revolta

Que se insinua nas almas despertas.

Eu sou aquele,

De quem e com quem Zaratustra falou.

Antonio Leandro Fagundes Sarno
Enviado por Antonio Leandro Fagundes Sarno em 09/02/2023
Reeditado em 19/06/2023
Código do texto: T7715008
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