Adeus!
Adeus!
Das vezes incontido, contive-me em nada dizer, tudo fazer, mas... Sem perceber.
De todo nada, preenchi de vasta arquitetura um metro quadrado, cujo o infortúnio me alimentou de modo fortuito, as paredes dessa prisão.
Dos acasos na fração desse destino, casos foram criados e romperão-se com exatidão as tão sonhadas vidas vazias, cheias de fúnebres momentos por entre risadas onde forjam abraços vagos.
Critérios serviram de estupidez entre lençóis ensaiados de desatino, insensatez e imprudência no quesito amar... Em que momento tínhamos amor?
Das inúmeras vezes fiz soma, cheguei ao quociente zero deixando-me divisor de tantos sentimentos, porém, por fator, multipliquei e subtraí os problemas que o coração ousou um dia formular questões.
É amiga...
De tudo que poderíamos ser!
Nada, é o que sem razão teimamos à crer... Adeus!
Texto: Adeus!
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 08/02/2023