Minha casa simples

Moro numa casa simples,

Com apenas uma janela.

O ar entra por uma fresta,

Da minha pequena janela...

Às vezes me esqueço do quintal,

Mas não me esqueço da flor

Que um passarinho sempre traz

Alimentando a minha paz,

E a deixa na minha janela...

Não sei se o passarinho é um anjo,

Se é flor, encanto, amor ou saudade.

Sei apenas que fecho meus olhos

Pra ouvi-lo cantar...

Canta pra me acalentar

E minha tristeza afugentar.

Anuncia a primavera,

Anuncia a poesia...

Meu coração se alegra

Quando sinto o teu perfume, passarinho...

Pois sei que na minha janela amarela

Vai ter um presente, um carinho...

Queria que soubesses

Que o maior dos presentes

Em meio a essa vida de mazela

E saber que quando você vem

Posso sentir o teu perfume

Pela fresta da minha janela...

Antonio Leandro Fagundes Sarno
Enviado por Antonio Leandro Fagundes Sarno em 30/01/2023
Código do texto: T7707578
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