ENSEJOS DA SAUDADE

Hoje, um manto de tristeza abarcou meu coração e minha alma, a ponto de causar um sofrimento que abalou minha estrutura, na combinação do físico e espiritual, em abrigo da vida em matéria ao tempo...

Em mente, um mergulho em memória, que resgatando em lembranças, os tempos e realidades de outrora, o que inevitavelmente, ao presente, eis que trouxe um senso de castigo, em um verdadeiro bombardeio de fatos que aguçou para que o efeito saudade, ele extrapolasse a condição tolerável para a essência da vida...

Nisso, o pensamento se voltou para as coisas realmente de fato importantes, que tenham significâncias, propósitos, finalidades coerentes...

E entre o senso de saudade sem meios para a solução aos efeitos físicos, uma percepção alusiva a uma veracidade incontestável, onde pairam exibições de felicidades aparentes, quando temos no coração e alma, uma gaveta que acondiciona as nossas fraquezas, as vulnerabilidades, as rupturas ocasionadas por acontecimentos, durante o encenar pra realidade...

Num breve olhar voltado ao mundo, e, para as coisas tidas e ou consideradas úteis para a expressão vida, uma avassaladora verdade, em que as ocupações nessa realidade, que são voltadas pelo acumular e o perder... E perdemos pouco a pouco, coisas que são entendidas como sendo fundamentais e essenciais!

E parecemos persistir numa vaga linha de compreensão, sem probabilidade de associarmos essas perdas, como se quiséssemos sobrepor os aspectos de que somos incapacitados para a consolidação do bom entendimento, nesse vínculo elementar por implicações do tempo, que ao ocasional, aos efeitos trágicos que impactam a estrutura de templos vívidos, que nem sempre voltam os pensamentos para os elementos da realidade, os acontecimentos, as abduções que separam manifestações do verbo...

Seria como se não passássemos de seres com pensamentos que perambulam aos dias, clamando por coisas estritamente físicas, com uma ousada indução, ao menosprezar o que parta do atino espiritual, que deveria ser nossa mais incisiva importância, finalidade por quanto encenamos aos dias!

Somos egoístas, ao comportarmos como sendo vidas que querem prolongar a respectiva passagem aos dias, mas que não associamos bem os vínculos não materiais, isto posto, ao que nitidamente, apercebido se faz por meio de ensejos, comportamentos...

Nisso, eis que percebo no quão, inúmeras vidas são estipuladas com adesivos onde não escapem os aspectos desonrosos, em razão de linhas de comportamentos ensejadas na exibição pra vida, pra realidade ao que se constrói, edifica aos dias em definição do ser...

E a construção, que denota a edificação de cada qual, onde nem sempre, o ato de um simples sorrir exposto à face, ele traga a veracidade entre o que é bom e o que emana do mau, num drible que delibere confusão nas percepções de quem contemple e esteja com a finalidade de bem conviver...

A maldade é um assole que adesiva e em tempo, se faz comprovada ao estampe do ser, ao meio em que ele se situa e se põe em encenação sendo o mestre à própria linha da razão...

Não há como ser uma vida que atenda às duas abrangentes entre o bem e o mal...

No que pauta, eis que decorre a ramificação de templos vívidos, atingindo outros pontos de centralidade do manifesto viver, ainda que a convivência nem seja da conveniência, ao que fisicamente denuncie o aproximar que estabeleça elos sustentáveis, verdadeiramente plausíveis em comunicabilidade entre vidas...

A referência em elo dito, ela se aplica ao necessário, em reagir em linha de um comportar para o afastamento, visando o restabelecimento de rupturas em rochas, por raios provocados pelo intemperismo ar humano e por quais motivações, não especificar isso como sendo suscetibilidade também, desumana!

Ao mundo, provavelmente, uma das piores associações ao que emane nas práticas em males abrangentes, bem delineia na ausência de reconhecimento e o auto-reconhecimento, como se a vida voltada pela insanidade, ela pautasse pela arte maestria de sobrepor as razões, o pertinente, o óbvio, a equanimidade da própria existência, que mediante o enlace para com outras manifestações de um mesmo paralelismo épico, se veja interferido, impedido por motivações desnecessárias...

E vaga em mente, os anexos que estabelecem as importâncias trazidas aos dias, como sendo os bons fardos em estímulos extensivos da própria consistência, que bem alude ao bom propósito do verbo existir...

Aí percebo no quão são emanadas as vertentes da Sabedoria, onde O Criador, Ele em simetria conveniente, ao permitir que sejam confirmadas as perdas, estenda ao tempo, ganhos que parecem estabelecer uma equidade, munindo ao existencial e tornando manifestos coniventes ao equilíbrio, o pautar o senso para se situar bem ao presente...

Longe da atualidade presenciada, a busca por uma força com mais intensidade, que bem sintetiza, ignorando aspectos da realidade, num desafio que transponha tempos, condições, verdades que porventura, elas estejam rodeadas ao presente, à mercê do contemplo por meio de sentidos, mas numa abstrata alusão, que conceda por meio de um fenômeno extraordinário, a constatação de sorrisos suprimidos pela perda, pela ausência permanente, fisicamente...

Entre o físico e o espiritual, a vastidão recoberta por fatores, como se a saudade, a ruptura associada em elos das ligações, que permita e transcenda mundos, que sentimentalmente não pode ter interrupções afixadas à memória, pois sendo um mestre na arte, o ousar capacita por meio do pensamento, extrapolar todas as possibilidades...

Em mente, a canalização de sorrisos daqueles que já não se situam ao meio contemplado físico, mas que durante os parâmetros de suas existências específicas, eles trouxeram bons efeitos, ainda quê, as críticas inoportunas, que expressem precipitadamente, aludindo às figuras suprimidas pelo tempo, se dê por outros manifestos, ao comportar dispensável!

Enquanto isso, muito passa, muito sucumbe aos dias! E inevitavelmente, muito se perde nas estratégias de males medíocres, que atropelam essências, na finalidade e ensejos da vida, na protuberância linha da exibição aos tempos, antes que a sucumbência abduza, tornando certos personagens, em apenas lembranças, as marcas ao que delineia a verdadeira importância, significado, a nítida linha de consideração ao ensejo da existência em encenação pra realidade...

Por vezes, eu penso que até já esteja pronto pra desembarcar da realidade, mesmo tendo extensões de minha vida, e sabendo que tudo ao tempo, eis que passará... Que tudo o é passageiro! E que vivemos num cenário, onde importâncias parecem perder facilmente, o aprecio lógico da manifestação em templo vívido...

E sinto que minha alma é tocada por outros bombardeios, onde os sentidos alusivos ao lustre do verbo, eles canalizem para outras vertentes, que nitidamente, corroboram o símbolo de minha essência física, que segue abrigando o ar manifesto da vida, que me identifica ao tempo e lugar!

As conquistas na vida, elas parecem aos poucos irem se tornando sem sentidos, nesse mundo suprido por vaidades insanas, cenários onde as importâncias financeiras, elas nitidamente aponta o deter ganhos sobressalentes ao presente consolidado ao presente...

Não há como contestar que o tempo é o grande vitorioso, ao que parta da maternidade física de cada ser impelido pra realidade...

E tudo, aos sentidos físicos que emane pra manifestação vida, aos tempos passa, sucumbe, se torna banido da realidade ao ar constate...

Como não perceber certos fardos especiais, que são viabilizados pelo aprecio na etapa da vida alcançada, na extensão dos verbos viver e conviver...

Direcionado ao Deus, em como o sintetizo em mente, um questionar sem que tenha por finalidade uma linha de respostas, ao que aponte a motivação, pois, elas já se fazem presentes na linha do bom entendimento, compreensão!

E de um ousado questionar a conversão voltada pelo agradecimento, agradecimento em razão das extensões em primeiro e segundo grau ao ensejo da vida canalizada, no que bem reflete, ainda que contrarie pretensões avulsas na extensiva iniqüidade, ao ter por confrontado os seres emanados pelo gene no segmento da viabilidade proporcionada, tornando os Cr's ramificados em aspectos incontestáveis e comprovados aos tempos...

Entre a realidade e o surreal, o preciso ato de desconectar os pensamentos direcionados em vertentes longínquas, mesmo tendo por propensão, ir além do que os olhos, os sentidos humanos possam alcançar, buscando entender, ter por fito, o apaziguar e ou o aguçar do fomento espiritual...

Com a face traçada por lágrimas sinceras, que bem traduzem as revelações de uma autenticidade inquestionável de um eu humano, que se vê ancorado nos filhos e nos filhos dos filhos, tornando o existir plausível à finalidade e estendendo referenciais...

No rosto de uma criança que transcende mundos e tempos, o mapeio indubitável de um sentimento que estabelece uma força, uma vivacidade descomunal, na intensa viabilização que enseja aos verbos, viver, prosseguir, seguir, ir, tornar, buscar, alcançar, canalizar, ensinar, promulgar, apreciar, contemplar os ensejos na maestria da encenação em contraste entre duas suscetíveis abrangências...

Ao perceber a decorrência da pacificação do espírito aguçado por linhas de fatos em tempo, o pairar que estabelece entendimentos, a compreensão, no que implique para voltar para uma realidade, que por vezes é regada por dissabores, não somente por aqueles que foram banidos pela inexistência, mas também por durezas de corações onde se percebe os fragmentos, no que emane de males que descartam a virtude do reconhecimento amplo e ou o auto reconhecimento de ares vívidos hospedando em templos e ou libertos...

E sem margens para eventuais linhas de diálogos, que tenham por finalidade a ação ou reação de amparar, ensejar boas expressões, me situo na pertinente atribuição do silenciar e implicado por pensamentos, as plenas meditações...

Meditando, eis que visito em espiritualidade, três figuras que são alegrias para o coração de um ser edificado em sustentabilidade física e espiritual ao abrangente, munida pela Fonte Magistral, D'Aquele que é o Guia e que concede um senso sem margens para erros no encenar a vida, ainda que ares confusos tenham nos intentos sórdidos, estabelecer a incompatibilidade em associo elementar...

Finalizo com a explicitude de uma verdade incontestável que revela:

"...a vida é um presente inigualável, ainda que as perdas nos assole aos dias, o propósito deve seguir aos planos do Criador..."

CNS, Pai, Avô, Sogro, Tio, Marido, Cunhado, Amigo...

Um mero e simplório vivente, que transpõe um impasse entre a vida e o que dela ao tempo, escapa, mas que não foge da verdade, da veracidade...

JGWelbor
Enviado por JGWelbor em 27/01/2023
Reeditado em 27/01/2023
Código do texto: T7705119
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