Hoje caminhei triste
porsobre as estrelas
com a solidão da lua
a minhabocalonge da sua.
Constelaçãosemlimites!
Olhar! Pobresolharestristes
vagando vão na imensidão...
Em vão
minhanuvem de ilusão arrebata
"Eu" nefelibata.
Umcometa pode serluz,
masemsuacauda conduz
um “Não” que reluz do universo
e que traduz meumundocontroverso.
O sol desponta no horizonte
Calor à minhafronte
Caminharaté a fonte
Saciar a minhasede de paz.
Despenco em uma estrelacadente,
meteóricamente emsonhosloucos
Docessonhos loucos de poucos
Que se realizam num devaneio
Que não mente; se mente?
Não sei,
pode ser...
Semente lançada na mente.
Demente?
Não diria isto de quem sente
Ressente sentimentorecente
De diasvividos...
Vivodiainconseqüente.
Finalmente caio no mar das ilusões
Procurando razões
Para o frio da dor
Para o calor do amor.
Mergulho profundamente nessas águas
Volto à tonaaindasemsaber nada...
Nadar?
Simplesmenteboiar
Aportar emalgumlugar.
Da praia; lançada a rede ao mar...
Mirar num infinitoolhar
A onda se acalmar
Seucoraçãopescar.
Cheio:
De dor...
De ressentimentos...
Quem sabe cheio de amor!!!
Que contém tudo
quesuacapacidadecomporta
Pleno, completo: atitude...
Vocêemsuaplenitude.
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