Medicina
O exercício da medicina só tem valor quando é bem praticado em seu profundo significado. A experiência só tem razão de ser quando traz sabedoria. Anos de profissão não significam necessariamente anos de conhecimento. Gente que se acomoda à sua rotina de trabalho, se sente totalmente perdida quando se depara com o novo e desconhecido.
O médico que coloca o interesse na frente da razão e a vaidade na frente da consciência, causa o mal a si e à sociedade. A única forma de evitarmos os riscos inerentes desta tarefa árdua é ter constante vontade do aprendizado, do desenvolvimento intelectual e prático. Caso contrário, é hábil nos recolhermos à humilde condição de meros apreciadores da arte alheia, dando espaço para quem tem este dom.
Solucionar difíceis casos, minimizar erros e dar continuidade à vida é meta para quem tem bom senso e humildade, principalmente de saber que não se é onipotente com uma ciência tão inexata.
Deixarmos nossas vidas fora daquela sala de cirurgia e nos entregarmos ao nosso trabalho, é mais que uma profissão – é uma arte.
A escolha é lógica. A lógica é raciocínio. Desculpas são só para quem luta.
Leila Marinho Lage
Março de 2006
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O exercício da medicina só tem valor quando é bem praticado em seu profundo significado. A experiência só tem razão de ser quando traz sabedoria. Anos de profissão não significam necessariamente anos de conhecimento. Gente que se acomoda à sua rotina de trabalho, se sente totalmente perdida quando se depara com o novo e desconhecido.
O médico que coloca o interesse na frente da razão e a vaidade na frente da consciência, causa o mal a si e à sociedade. A única forma de evitarmos os riscos inerentes desta tarefa árdua é ter constante vontade do aprendizado, do desenvolvimento intelectual e prático. Caso contrário, é hábil nos recolhermos à humilde condição de meros apreciadores da arte alheia, dando espaço para quem tem este dom.
Solucionar difíceis casos, minimizar erros e dar continuidade à vida é meta para quem tem bom senso e humildade, principalmente de saber que não se é onipotente com uma ciência tão inexata.
Deixarmos nossas vidas fora daquela sala de cirurgia e nos entregarmos ao nosso trabalho, é mais que uma profissão – é uma arte.
A escolha é lógica. A lógica é raciocínio. Desculpas são só para quem luta.
Leila Marinho Lage
Março de 2006
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