“PÔR” DO SOL
“PÔR” DO SOL
Segue um ciclo perpétuo da beleza,
Se dá até os últimos instantes,
Filhos dos solstícios inegavelmente,
Esperamos com a certeza o dia seguinte,
Transformador holoblástico do que está debaixo,
Deus para muitos e fonte energética dos energívoros,
Atemporal para nossa razão sobre essa vertente,
Literal chama suspensa no vácuo,
Estático sem ser séssil,
Nicolau Copérnico(Herege?) assim defendeu,
Corpos não protegidos, cruel algoz,
De natureza dual, fertiliza como esteriliza,
Põe a vida em seu ritmo,
Com sapiência deve ser essa relação,
Um momento ímpar, o pôr do sol,
Manifestado de forma multicromática,
Do azul ao rose clair,
Do amarelado ao laranja,
Assim como um rubro esmaecido,
O poder ainda emana sutilmente,
Ao observá-lo no horizonte na linha d’água,
Quase se houve o frigir da luta titânica,
Assim, com a permissão do rei,
Outros astros saem ainda acanhados,
E assim, enquanto tem seu descanso,
Os domínios dele são embelezados.