PERDIDOS NA ESCURIDÃO

A Ciência é uma propriedade intrínseca da humanidade, e ela se desenvolve através da progressão e acúmulo de conhecimentos, os quais são todos classificados em diferentes categorias. Existem os conhecimentos concretos e comprovados, assim como os abstratos, formulados pela imaginação, que não podem ser comprovados e permanecem no campo das teorias.

Como teoria, tínhamos até pouco tempo atrás, a presunção da existência dos “buracos negros”, o que foi constatado em 2019 e confirmado mais recentemente, quando em ambas as ocasiões foi obtida a imagem desse misterioso integrante do Universo.

Mas, doravante a Ciência passa a perambular pelas cogitações sobre a origem e função dos “buracos negros”, e sobre o que existe do outro lado da sua face visível ocasionalmente, por onde até a luz é absorvida.

Nesse contexto, vale lembrar os pensamentos do cientista da Nasa, Robert Jastrow (1925-2008): 1- “Neste momento parece que a ciência nunca será capaz de erguer a cortina acerca do mistério da criação. Para o cientista que viveu pela sua fé na força da razão, a história encerra como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância, vê-se prestes a conquistar o pico mais alto, e a medida que se puxa a rocha final, é saudado por um bando de Teósofos que estiveram sentados ali durante séculos”. 2- Os astrônomos encontram-se agora entre a espada e a parede porque procuram entender, pelos seus próprios métodos, que o mundo começou abruptamente num ato de criação, onde é possível inclusive rastrear as sementes de cada estrela, cada planeta e cada ser vivo no cosmos e na terra. E eles descobriram que isso aconteceu como consequência da atuação de forças que eles não esperam sequer descobrir... Que existe aquilo que eu ou outra pessoa qualquer chamaria de forças sobrenaturais em ação, e agora, acho um fato científico provado.”

Porém, como o fenômeno dos “buracos negros” é somente um dos componentes dos mistérios da criação, seria interessante que os cientistas investigassem as obras do Teósofo Jacob Boehme, que há quatrocentos anos atrás, estava entre os que formavam o bando que está sentado no topo da montanha, que a ciência tenta escalar a quase um século e meio. Entretanto, como a ciência é preconceituosa em relação aos Teósofos, vamos empurrá-los para transpor a rocha final e juntar-se ao bando sentado no topo da montanha, para estabelecer um diálogo sem preconceitos e discriminações.

Conforme a percepção espiritual intuitiva de Jacob Boehme, ora ampliada pela nossa conexão, o Universo é constituído de Três Princípios: o Primeiro Princípio é o espaço inteiro do Universo, totalmente preenchido pela Energia Centrípeta, que é escura e indetectável, cuja Energia forma uma estrutura interna, com campos de força em 56 espaços coníferos, em uma formação crucífera, distribuída na forma de duas cruzes entrelaçadas, com sete cones em cada braço das duas cruzes, em cujos 28 cones de apenas uma cruz, estão alocados todos os corpos celestes. O Segundo Princípio é o Reino de Luz, formado por todos os corpos celestes do Universo, menos os que estão no Terceiro Princípio, que é uma extrageração, onde se encontram todas as galáxias reunidas em apenas um desses 56 espaços coníferos, sendo este Princípio, o único que tem início e que terá fim, pois ele foi formado com matéria contaminada no acidente cósmico provocado pelo Príncipe Lúcifer, descrito em (Judas 1:6). Na verdade, o Terceiro Princípio é como um “rolo de filme”, com o início, o desenvolvimento e o fim, que se repetem infinitamente.

No centro de cada galáxia existe um círculo escuro formado pela Energia Centrípeta, tal como um olho no meio do enorme Anjo Trono brilhante, cujo buraco negro, apenas na linguagem da ciência, (ou ainda os olhos mencionados em Apocalipse 4:6,8 na expressão da Bíblia), opera na conclusão do processo de descontaminação da corporalidade da galáxia, para sugá-la inteiramente, incorporando o remanescente contaminado, que é dissolvido na própria Energia Centrípeta. Quanto à parte que foi recuperada, em forma de luz, ela é reintegrada ao Coração do Universo. É evidente que chegará também a vez da Via Láctea. A imagem do “buraco negro”, recentemente obtida pelos cientistas, está aspirando os últimos restos mortais de uma galáxia que foi absorvida, e esse é o único momento em que ele pode ser visto, desaparecendo após a conclusão da absorção, quando então dois terços (66,6%) da galáxia já está integrado à Energia Centrípeta, nas suas insondáveis profundezas, e apenas um terço (33,3%), é transformado em corpos de luz, que são reintegrados ao Segundo Princípio, no reino de Cristo, o Coração do Universo.

A ciência conseguiu observar o evento do “buraco negro”, porque o longo e enorme processo de descontaminação do Terceiro Princípio inteiro, está se aproximando da nossa galáxia, indicando que as comemorações devem ser substituídas pela Humanidade, pela total revisão de todos os nossos padrões éticos e morais, pois, ainda que numa linguagem cósmica, o tempo da Via Láctea está se esgotando.

Toda a imensa manifestação existente no Universo provém da contraposição da Energia Centrípeta e a Energia Centrífuga, harmonizadas pela Energia Rotativa, que promove a alocação e a formatação de todos os corpos celestes, imprimindo-lhes assim a formação arredondada.

A Energia Centrípeta é atrativa, e convergente, contrapondo-se à Energia Centrífuga, que é expansiva, oblíqua e divergente, e a contraposição é harmonizada pela Energia Rotativa, que é circular e envolvente. A perfeita integração da convergência com a divergência e a rotação, estabelecem de forma perfeita, constante, uniforme e imutável, a Lei da Gravitação Universal, ou a Lei da Gravidade, que a ciência ainda não conseguiu definir.

O Universo é um belo e monumental Carrossel Cósmico, estático e auto contido, cujo conteúdo gira em si mesmo, sob o efeito da Energia Rotativa, pois não há nada fora dele, o que também ensina a Ciência, que não pode existir nenhuma expansão. O seu eterno rodopio ilude os observadores, que pressupõem essa inexistente e impossível expansão.

Na eterna repetição da Geração Cósmica do Terceiro Princípio, não sabemos se os “atores e atrizes” coadjuvantes são sempre os mesmos, ou se são substituídos em cada reprise. Porém, como o Livro Eclesiastes afirma que não haverá lembranças da geração anterior, e como a lembrança pressupõe a anterioridade, podemos concluir que estamos inclusos no eterno ciclo de transformações previsto pelo químico Lavoisier. Infelizmente temos que transitar pelo inferno da Humanidade, após cada período de paz, amor e regozijo, de mil anos, no Segundo Princípio, o Reino de Luz de Jesus Cristo.

Apocalipse 20:4 – Eles reviveram e reinaram com Cristo durante mil anos, referindo-se ao tempo de permanência no Reino de Cristo.

Apocalipse 20:7 – Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da prisão, referindo-se ao início de uma nova Geração Cósmica.

Eclesiastes 1:9,10,11 e 3:15 – O que foi, isso é o que há de ser, e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembranças das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser, também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois. O que é já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

Atos 17:30 – Deus não levou em conta os tempos da ignorância, mas agora ordena que todos os homens, em todos os lugares, se arrependam.

1 João 2:27 – E quanto a vós, a unção que dele recebestes mantém-se em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine. Mas, a unção que dele vem é verdadeira, não é mentira, e vos ensina a respeito de todas as coisas; permanecei nele assim como ela vos ensinou.

Nota:

O Decálogo da Escuridão Científica – Mistérios Sobre:

1- Os Buracos Negros. 2- A Lei da Gravidade. 3- A Expansão do Universo. 4- A inexistência da Matéria Escura. 5- A Instabilidade das Partículas. 6- A Configuração do Espaço.7- A Radiação Cósmica de Fundo. 8- As Constantes Cósmicas. 9- O Modelo do Universo. 10- A existência da Energia Escura.

Nos textos “O Segredo do Déjà-Vu”, / “Dez Breves Lições da Theosophia”, / “A Linguagem de Deus”, / “Nove Pedras No Caminho”, e / “Eterna Cosmometria do Universo”, estão expostos detalhamentos mais amplos, que até este momento não foram cogitados pela Ciência nem pelos Escribas.

No e-livro “O Caminho Para o Tudo” encontra-se o Modelo do Universo, compatível com a razão e o espírito, ou com a Ciência e a Religião, conforme se pode observar nos textos seguintes.

Jó 41:22 / Eclo 33:15 / 42:24 / 43:11,12,27 / Ezequiel 1:15 a 18 / Apoc 4:3,4.6

Jó 41:22 – Seu ventre, coberto de escamas pontudas, é uma grade de ferro que se arrasta sobre o lodo.

Eclesiástico 33:15 – Considere, portanto, todas as obras do Altíssimo que, duas a duas, estão todas uma diante da outra.

Eclesiástico 42:24 – Todas as coisas existem aos pares, uma diante da outra, e ele não fez nada incompleto.

Eclesiástico 43:11,12,27 – Contemple o arco-íris e bendiga aquele que o fez. Ele é magnífico em seu esplendor. Cinge o céu com um círculo de glória, estendido pelas mãos do Altíssimo. Para concluir podemos dizer: ”Ele é Tudo”.

Ezequiel 1:15 a 18 – Observando, vi uma roda no chão, ao lado de cada um dos animais. No aspecto e estrutura, as rodas tinham o brilho do topázio. O formato de uma era o formato das quatro; o aspecto e estrutura delas eram como se uma roda estivesse no meio da outra. Rodavam para os quatro lados sem precisar virar. O aro delas era muito grande e estava cheio de olhos por toda volta. E isso, nas quatro rodas.

Apocalipse 4:3,4,6 - Aquele que estava assentado tinha a aparência semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio. Ao redor do trono havia um arco-íris semelhante a uma esmeralda. Ao redor do trono havia também vinte e quatro tronos; vi assentados sobre eles vinte e quatro anciãos, vestidos de branco e com coroas de ouro sobre a cabeça. No meio e ao redor do trono havia quatro seres viventes cheios de olhos, na frente e atrás.