Mentor dos imbecis
A política busca falar a verdade, a politicagem desonera o conteúdo, pode ser sem barba ou barbudo haverá corruptos na Nação...
No período eleitoral quase todos entram em uma arena, presos a uma verdade tão pequena, bem difícil de comensurar...
A paisagem do olhar se restringe à forma indivisível, mas que amplia o que se torna plausível, para os frutos da confraternização...
Se tu amas ou odeias faz sentido, para entenderes à percepção da diferença, embora teu entendimento se limite a uma crença, que não se consegue desvencilhar...
Um diagnóstico arquitetado já se encontra registrado em cartório, construído mesmo na surdina, como uma beleza cristalina que a todos buscam impressionar...
O reflexo da imagem já não é mais reluzente, pois a visão já se encontra ajustada, em uma verdade modificada para atender aos “anseios” da Nação...
Quando buscas a verdade não te conformas, é apenas a que sempre queres ouvir, mesmo com a finalidade de pari um discurso ou ideia enfadonha, já não mais trazidos pela cegonha, com a esperança do devir...
Para que bom senso se não existe a liberdade de expressão, pois, o consenso materializa, o que muitos aplaudem e sinalizam como um discurso nacional...
O regime pode até ser democrático, mas o sistema é pura ditadura, que traz a verdade à sepultura da dignidade da Nação!
As classes representativas estão desclassificadas, os partidos e sindicatos são pacatos, fragilizados e fragmentados, pulverizados em “migalhas” pecuniárias para inspirar uma atitude, na tentativa de retirar do purgatório quem já está condenado para o inferno.
Já existiram períodos da pedra lascada ou polida, hoje de uma verdade desprotegida mitigada pelos meios de comunicação...
O caráter tenta demonstrar, muitas vezes o que o pensamento quer dizer, mesmo que não se tenha a merecer todos os efeitos da conquista...
Uma democracia colocada à prova, ou de vivências a pura vista, quase sempre e nem sempre é uma conquista em possíveis condições...
Uma sociedade que se tornou assintomática, ao sentido e valor da verdade, de valores, princípios e honestidade moldada ao crivo das situações...
Seus sintomas e efeitos são aplaudidos, extorquindo o direito de quem já tinha, alvejando e condenando instituições construídas ao longo de uma vida, sem respeito às diferenças que defendem, como fruto de suas motivações...
Os discursos quase nunca se alteram, reproduzem a visão de uma nova era, acolhendo sempre as minorias, com “verdades” quase sempre distorcidas, aplaudidas por uma militância guarnecida com novos métodos para a corrupção.
Recife, 17 de dezembro de 2022.
Luiz Carlos Serpa