Mar calmo não faz bom marinheiro

Como uma borboleta presa em seu casulo, imóvel, vulnerável. Me vi assim.

Até chegada a hora de abrir asas e voar. Isso aconteceu quando percebi que a maior parte do sofrimento não vem de dores físicas ou aflições mentais e emocionais; ele vem, sobretudo, do medo delas.

O fator que me levou a essa percepção foi uma frustração.

O meu castelinho de areia se desmanchou de uma só vez com a onda do mar da vida.

Eu não vou construir outro castelo, vou me levantar e mergulhar no mar.

(o título é de autoria do poeta italiano Petrarca)

Carla Flores
Enviado por Carla Flores em 13/12/2022
Código do texto: T7671231
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