Mar calmo não faz bom marinheiro
Como uma borboleta presa em seu casulo, imóvel, vulnerável. Me vi assim.
Até chegada a hora de abrir asas e voar. Isso aconteceu quando percebi que a maior parte do sofrimento não vem de dores físicas ou aflições mentais e emocionais; ele vem, sobretudo, do medo delas.
O fator que me levou a essa percepção foi uma frustração.
O meu castelinho de areia se desmanchou de uma só vez com a onda do mar da vida.
Eu não vou construir outro castelo, vou me levantar e mergulhar no mar.
(o título é de autoria do poeta italiano Petrarca)