Só um desabafo/ sem coerência
Hoje eu decidi não parar pra corrigir os erros de ortográfia, não voltar pra reparar uma frase escrita.
Hoje eu decidi deixar livres as minhas mãos, pra consturar com palavras aqui, no conforto do anonimato, o que meu coração mais teme.
E mesmo sem saber ao certo oque ou como dizer, mesmo que, futuramente, eu vá apagar esse desabafo, eu decidi compartilhar um pouco de mim, a minha parte sem rima, sem poesia, a parte em que eu falo de mim, pra mim mesma.
Hoje, mais uma vez, eu a vi sorrir, eternizada em uma foto, postada em suas redes, ao lado dela, uma outra mulher, uma nova namorada, não importa, alguém que não era eu. Doeu, demais! Como uma faca atravessando as minhas veias e sendo retirada a força, sem qualquer tato, sem dó. Doeu, como a Morte, só que sem o conforto do fim. Foi uma Morte da alma, de algo aqui dentro.
Não, ela não sabe o que sinto e se me perguntar, eu minto.
Tenho medo de conflitos, tenho medo dela me olhar diferente, como alguém que mesmo depois de anos, não foi capaz de superar. Tenho medo dela me querer e eu ter que escolher voltar.
Mas ver ela com outras, ver ela feliz... talvez eu seja mesmo egoísta, mas eu chorei!
Sofri no meu exílio, calada. Sozinha!
Agarrada a tristeza, que eu jurei ser bobagem.
Estou despedaçada, sem forças pra formar um texto coerente, com meia duzia de palavras, que me escapam a boca trémula.
É isso.
Esse texto provavelmente não vai agradar ninguém, não vai fazer sentido, nem nada além.
Mas vai me permitir contar um segredo. Eu a amo, amo tanto que até doi.
Pronto, falei.