A Versão do meu Eu, nos Outros...

A Versão do meu Eu, nos Outros...

Todos os dias, tudo segue normal repetidamente, chegamos, tomamos café, batemos ponto, e, estamos prontos para trilhar o dia da labuta...

Somos operadores, empacotadores, fiscais, gerente, entre tantos colaboradores com níveis diversificados em educação, moral e cívica, além, da velha e suprema instrução didática cuja aprendizagem nem todos aproveitaram...

Lidamos com os diversos segmentos da sociedade, os chamados elitizados, os intermediários denominados classe media, os classe baixa (proletariados), e, aqueles que na vida jogou-se à níveis tão baixo, que, a vida o fez pedinte, drogado, viciado a tudo para ter um minuto de lucidez...

Somos senhores escravos dessa vida consumidora, um veículo desgovernado pelo ser, ter, poder...

Nesse mundo, onde, deveríamos crescer evoluindo a cada milenium, a cada ano vivido, em cada segundo de aprendizagem, vejo-o declinar-se a tal ponto de voltarmos ao começo, cuja essência torna-se ignorância, e, a ignorância é menor que nada...

Vivo nesse mundo a parte, de pessoas acreditando na melhoria de si mesmo, com palavras difíceis tiradas das novelas das oito, mas, que, se perguntarmos o significado, em tese, nem sabem corretamente a forma de consultar o dicionário...

Numa pequena pesquisa sobre a vida pessoal de cada um, observei que, dos casamentos feitos, todos não saíram da família (ou seja de mercado para mercado), pessoas bonitas (Homem e Mulher), com a chance de conhecer e se envolver junto a outras, que, facilmente poderia ter elevado sua cultura, escolheu manter-se no mesmo horizonte, e, até, afundar-se com pessoas mais baixas que eles... Tudo em nome do amor.

O amor...

O que na verdade é o amor? Como sabemos quando chegou? Será que não estamos misturando tesão com paixão, e, assim o descrevemos dessa forma?

É, foi em nome desse amor, que, matamos sonhos, pintamos uma aquarela em cinza e preto, e, ainda assim dizemos ser colorido para nos enganar, abortamos crenças, e, inevitavelmente abolimos o respeito mútuo em nome desse famigerado sentimentos.

Sim!

Assim são meus dias, vazios, nefasto, entre seres, refletindo um pouco de mim mesmo, com verões passados, sem vida presente, tão pouco, um futuro a ser escrito, uma mistura homogênea de ser, e, querer ser, um alguém pretencioso, arrogante o qual abomino, contudo, querendo ser este alguém o qual descrevo em papéis num texto fictício onde o maior vilão... Sou eu.

Texto: A Versão do meu Eu, nos Outros...

Autor: Osvaldo Rocha

Data: 20/11/2022 às 13:30

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 25/11/2022
Código do texto: T7657955
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