Um reverberado morador desabrigado
Entre as horas da madrugada e, no latir do companheiro caramelo, uma animosidade na esquina insidiosa.
E nesse cotidiano noturno os mendigos decrépitos como estranhos ao revés.
Um emudecer sobre o choro desconsolado estão as suas mentes em dia de frio.
Na invisibilidade diante da insensibilidade egoística os tecnocratas.
E seguem eles pelas ruas como mortos vivos sobre um reverberado abandono social.
Que em seu resultado essa dor escusa destruiu a tal capacidade de ultrapassar vários obstáculos.
Assim são esses os desabrigados moradores da faminta e deliberada desestabilização solidária.