Da janela da minha casa
Ouço o soar dos sinos da igreja
E pela janela vejo a luz entrar
Vejo também a chuva caindo
E a sacada molhar.
Vejo o passar dos passos,
O correr do ir e vir.
Mas o sol e as nuvens nem sempre
Minha janela visitam.
Sim, lua e estrelas tornaram-se
Constantes visitas.
Dias e noites vivem minha casa.
Como todas as outras.
É o que dizem!
Mas de certo são as construções divergentes
Que as definem.