Brasil de todos
Chegamos a esse ponto da nossa história sobre liberdade e cultura. Chegamos ao auge da hipocrisia, onde a massa patriota defende os valores de uma democracia unilateral. Sem embasamento seu hino, repleto de injúrias, desrespeita as verdadeiras lutas já vencidas pela nação, algumas delas com dor e sangue. Soldadinhos de cera marchando em direção ao fogo, que indubitavelmente consideram pura luz. Eles levantam uma bandeira verde e amarela, parecida com a nossa, mas seu brandir dissimina desordem e clama por retrocesso. Será esse o nosso legado? Ser uma nação homogênea? Uma sociedade esquecida da sua honra? Um povo que assola os caminhos que deveria semear? Flagelos, sentinelas, abram os olhos antes que percam a própria terra.