Eu sou!
Eu fui a prisioneira do patriarcal, a submissa da casa, a propriedade, a que foi agredida em silêncio, a esquecida, a julgada Bruxa na "santa" inquisição, a adúltera, a repudiada.
Mulher é resistência, é Maria da Penha, é desdobrável, é Adélia Prado, É gestora da vida! É santa Maria mãe do Messias. Sou a luta pela igualdade, sou heroína, sou Joana d'arc. A luta é pelo respeito, pelos direitos, Não perca o seu tempo me julgando se sou ou não mulher o suficiente, porque enquanto você questiona, eu luto, eu reinvento-me, eu refaço-me, eu vivo, sobrevivo, eu conquisto, eu sou!
Autor: Karol Jion.
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