Febril

Meu corpo que arde, de sedes e medos, infernos infindos fantasmas indo e vindo... Carinhos de mãe, acordes distantes delírios errantes os medos dantes, a sede sarampo, escuros mundos...Breus em cidades distantes, casas que habitei muitos anos antes..Sedes não saciadas..nesta agonia danada..eis a compreensão e tento entender..palavras e gestos..rostos..quero mais nada..sei que dói, febre e agonia..e ainda num gesto débil..só sei que estou gripada...

Dorothy............Go.4.12.2007