Passos.

Pendurei minhas botas, para descansar os meus pés.

Porventura, questionei-me qual é meu papel de fato?

O mundo há de sentir, meus passos, pois caminho em meu compasso.

Caminho pelo emaranhado da história, sigo em frente, rumo a vitória.

Sou um viajante rompendo com espaço tempo, não quero me tornar um mero instrumento.

Entre a vida e a morte ei de caminhar, para um dia, quem sabe, no paraíso repousar.

Repostas? não tenho agora, mas sigo caminhando pelo mundo afora.

Como um pássaro terei que, meu ninho abandonar, coloco a minha bota e continuo a caminhar.