Adultos Infantilizados
Não buscam conhecimento, nem espiritualidade. Não se encantam com as cores do ipê florido de alguma praça. Se veem como vítimas dos pais e das circunstâncias da vida. São juízes impiedosos, julgam, condenam! Compaixão duvidosa, empatia mínima. "Ah eu preciso disso, ah eu quero aquilo": haja insatisfação!
Infelizes, descontentes, adoecidos, depressivos, inconformados - presos em intermináveis desculpas e acomodados em suas próprias gaiolas. Reclamam, lamentam - quando se sentem obrigados a mudar, crescer, evoluir - algo que é visto por eles como difícil, penoso.
Eles precisam de respostas rápidas e bem simples, sem tanta elaboração, assim como uma criança. Temem a frustração, preferem a zona de conforto, pois iludidos, se sentem felizes e seguros. E assim conduzem suas vidas (desde a infância), protegidos ou se esquivando das dificuldades, ficam com raiva ou desanimados quando estão diante das adversidades naturais da vida. Encaram o amadurecimento com uma batalha, igual a dos filmes ou contos de fadas. Se sentem perdidos e incapazes de administrar a própria vida, assumir a responsabilidade por seu sustento, trabalho e sonhos.