Andorinhas
Chegando a primavera e no horizonte aponta uma verdadeira onda de aves, em voo sincronizado, sem ruptura de movimentos e direção, afoitas, dispostas a um longo trabalho de confecção de seus ninhos e desejos dos prazeres do cio animal, em sua maneira de ser e viver me causam admiração e espanto. Como é possível tantos feitos coletivo num mundo sem consciência e sem razão? A beleza de sua chegada não está no voo individual, rasante, mas nos movimentos coletivos de migração, descanso e procriação. Nós, humanos que se acham superiores na natureza, temos mais tendência à destruição uns dos outros do que adesão ao movimento de união.