ANTÍDOTO (DO MÉRITO DA POESIA)

Dizem, pois, os insensíveis que

Poesia não enche nunca a barriga!

Mas, reanima o sonho, lava a psique,

Faz-nos estar vivos, nos empertiga!

Ponho-me a escrever sem âncora

Minhas besteiras, desvios da mente,

Idiossincrasias, dualismos, metáforas,

Essas coisas que dá dentro da gente!

Escrevo versos livres e brancos,

Quiçá, então, ridículos ou francos

E assim, assim faço a minha média!

Um misto, sim, de dor e quimeras.

E deixo pr’aqueles que sabem, deveras

(Destarte), julgar, pois, a minha ideia!

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 20/10/2022
Reeditado em 22/10/2022
Código do texto: T7631522
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