Devia









ter  prestado atenção aos sinais antes  que os acontecimentos
ocupassem mais espaço que meu cérebro permitia.
Antes  do embarque deveria  ter procurado saber se havia espaço para mim na estação.

E o fim fechou-se em si mesmo nos seus voláteis principios sem probabilidade de regresso a mim própria.
Mas compreendi que há outras vidas, outros arco-iris e ainda
muito  adeuses para serem ditos.
E na improbabilidade dessa viagem, lanço-me aos sonhos.

 




 Esse  pensamento
Traduz a comovedora articulação entre fuga e permanência, ausência móvel, e presença parada, de que ela é a mágica, improvável concretização.

ysabella

ysabella
Enviado por ysabella em 18/10/2022
Código do texto: T7630610
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