Em xeque
"Não se tem uma revolução quando se ama o inimigo; não se tem uma revolução quando se está implorando ao sistema de exploração para que ele te integre. Revoluções derrubam sistemas, revoluções destroem sistemas."
Malcolm X
Ler esta frase do ativista americano, tirou-me do torpor e mais uma vez me pôs em xeque. Para tentar resolver tal questão, começo a desenhar as diretrizes para atuação que me coloquei.
O amor ao inimigo mencionado por X - para que a revolução não recaia na violência que tentamos combater - me parece ser aquele sentimento que me ausenta de mim e do mundo e me concentra em um único ser e em sua lógica de pensamento e de atuação. Logo o primeiro passo seja diagnosticar o real inimigo. Após identificado é necessário findar o "amor" que se nutre por ele e só então fomentarmos a revolução. Por fim, qual é o principal gerador da violência contra a mulher? Alguns dirão que são os homens, outros apontarão a falta educação e por aí vai. Particularmente, o machismo é o principal gerador da violência contra a mulher e isso não se reserva a um sexo biológico específico ou a grupo de pessoas que não tiveram acesso a níveis mais altos de educação. Fazendo este percurso reflexivo é possível lançar os alicerces que sustentarão a revolução que erradicará essa mazela que nos extermina.