A história se repete

No célebre debate de 1989, logo antes do segundo turno, Fernando Collor de Mello acabou com Lula, fato posteriormente reconhecido pelo Leonel Brizola, que observou: Lula entregou o debate, estava nervoso, esfregando as mãos e "menor que a própria roupa", na curiosa expressão utilizada pelo político gaúcho.

O fenômeno das mãos se esfregando estava patente ontem. Enquanto Bolsonaro argumentava com lógica e objetividade Lula, nervoso, saía pela tangente, desviava a questão ou dava pobres explicações e o máximo que conseguia fazer era acusar o adversário de mentir, mas isso obviamente não convence. Sobretudo, ficar por cima do muro em relação às atrocidades de Daniel Ortega contra a Igreja Católica, mostra bem de que lado está este senhor e a grande inconveniência de seu retorno. Afinal, o socialismo sempre foi anti-cristão e totalitário.

E Lula tem mais quatro debates para dar vexame. Vamos aguardar.