Árdua Caminhada.
Árdua Caminhada.
Cai a chuva molhando meu rosto, nesse frio, meu pranto não cessa, ando pela rua, levando meus passos indecisos a lugar algum...
A febre queima-me, enquanto o pensamento desce a colina da razão, desaguando em meu peito um coração invadido de saudades, buscando um porto nessa imensidão de sentimentos...
Fica aquela pergunta que não quer calar.
Porque não dar-me uma chance?
Sopra o vento em resposta, sobre a certeza da amizade, nela contida...
Começo a pensar num jeito de como injetar meu amor em seu mundo, será uma árdua caminhada, pois, o destino é neutro, fazendo apenas o que traçamos em vida.
Texto: Árdua Caminhada.
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 03/01/1999