O paradoxo da irracionalidade (ou da loucura)
É de que indivíduos com transtornos mentais, mas muito conscientes disso, são mais sãos do que aqueles que não têm a mínima ideia do quão irracionais (ou delirantes) estão, especialmente se suas crenças erráticas são aceitas como variações normais ou aceitáveis de pensamento pela sociedade em que vivem. Basicamente, um indivíduo portador de esquizofrenia, que tem consciência de seu transtorno, mesmo se não tem controle dos sintomas, ainda pode ser considerado mais são ou lúcido que um indivíduo que está profundamente condicionado a acreditar que suas crenças são sempre baseadas em fatos ou verdades, especialmente quando não estão, quando são delírios. Porque mesmo que veja alucinações e tenha pensamentos delirantes, ele pelo menos sabe que tem um transtorno.