para todos os amores e desamores
Na espera do amor que cuida que é gentil, é manso, buscando aquele colo que nos cura da dor. Aquele que não julga as nossas feridas, não nos fere e nos dá um porto seguro para todo final de tarde de paz, e toda a tempestade que vier.
O amor só quer ser um repouso em meio a um dia atordoado. Ele não faz promessas vazias, não diz somente palavras bonitas, ele realmente se faz vivo, ao nosso lado. Apaga todas as marcas, preenchendo em forma de afeto.
Se eu pudesse dizer para todos os desamores que esbarrei, a falta é o maior vazio que se pode carregar. Mas essas dores fazem abrir os olhos, para os sonhos de dias felizes. Esses mesmos olhos, que são cegos pelos machucados, ainda estão acordados, pela fé e pelo coração que todos os desamores não conseguem levar embora: pois eles nunca souberam amar.