A escola da vida
Recentemente tive a honra de publicar minha primeira obra, “Os Manuscritos de Wankan – Livro I: Leydam”, que narra a trajetória de vida de Leydam, um jovem que resolve sair em uma jornada de moto pela América do Sul com destino à selva amazônica para honrar o desejo de seu falecido pai, que o deixou quando ele ainda era um adolescente. Sua mãe já havia morrido no parto. A obra convida o leitor a viajar pelas memórias, reflexões e pensamentos de Leydam, enquanto o desafia a questionar sua própria visão de mundo, suas crenças, seus paradigmas.
A proposta é um mergulho dentro de nós mesmos, de onde possamos emergir com a alma lavada e com o ânimo renovado para enfrentar nossas lutas diárias. O livro está recheado de muito conhecimento científico, em uma clara intenção de incentivar a leitura, o estudo e o desenvolvimento pessoal.
Conhecimento é poder, e Leydam vai usar esse poder para resolver vários problemas que vão surgindo ao longo do caminho. O jovem ansioso e perdido vai dando lugar a um homem em paz consigo mesmo, que sabe muito bem onde está, e para onde está indo. É uma analogia da nossa existência, da nossa trajetória pessoal.
E a nossa vida não é exatamente assim? Qual o intuito da vida senão nos apresentar desafios diários que precisam ser resolvidos da melhor maneira possível para evoluirmos moralmente? Quando somos reprovados no teste temos a chance de analisar nosso fracasso e fazer novas escolhas, para tentar um melhor desempenho na próxima prova, que fatalmente vem, mais cedo ou mais tarde.
A vida é uma escola em que todos nós estamos matriculados, gostando ou não de estudar, e para avançarmos temos que obter a “média”. De que adianta se revoltar contra a matéria, desprezar a professora e rasgar os livros e cadernos? Estamos presos em um loop eterno de começos e recomeços, do qual só saímos quando finalmente aprendemos as lições programadas na grade curricular daquela série. Quanto mais rápido entendermos isso e nos esforçarmos, tão mais rápido avançaremos para a série seguinte, para viver novos desafios.
Longe de pretender ter uma palavra final sobre a vida, ou apresentar o caminho a seguir, a obra incentiva cada um de nós a uma busca profunda dentro de si mesmo. Porque podemos estar certos ou não em nosso caminho, mas sempre estaremos errados no caminho do outro. Todos os caminhos levam a Roma, mas o caminho que cada um deve tomar depende de onde a pessoa esteja, não é?
Com essa analogia quero dizer que todos estamos buscando melhorar, mudar de vida, evoluir, e existem infinitas maneiras de fazermos isso. A melhor maneira sempre será a que nós mesmos escolhermos para nós. Não imite ninguém, seja autêntico! Você é o senhor da sua vida, não relegue aos outros a sua melhoria, assuma o controle da sua vida, assuma com responsabilidades suas decisões, e lute, com todas as suas forças. Se lembre que quando algo der errado é só levantar, sacudir a poeira, e tentar outra vez. O conhecimento precisa se tornar um valor para você, uma racionalidade prática. Sejamos buscadores, procurando sempre, sempre...