Amarelo
Setembro está acabando, e nesse mês (não deveria ser mais que nos outros) a preocupação com o suicídio toma conta das postagens, dos cartazes e das propagandas num geral.
Cada tempo tem suas mazelas peculiares, e, não surpreendentemente, o nosso tempo traz como marca as chagas na alma, as ranhuras no emocional de uma sociedade totêmica, desesperada, afetada e profundamente vazia.
Como mais um transeunte dessa jornada desajustada, eu também tive e tenho minha parcela de afetação, minhas experiências com a dor, a ausência de sentido, a falta de propósito, a desesperança silenciosa, corrosiva e destrutiva.
Parte de "ser", e "existir", está fadado ao doloroso esforço de se manter de pé, de ter resistência para as inúmeras facetas de uma caminhada por vales inóspitos, muitos deles dentro de nós mesmos.
Mas, avesso ao que se parece a paisagem comum, a beleza teima em se fazer vista, seja num vulto passageiro, seja num sorriso, num abraço, numa palavra ou numa vivência específica. No meu caso, como no de muitos, isso me foi revelado pelo surpreendente e inigualável amor de Deus. Um consolo que ao início foi questionado, mas que ao longo de uma vida se mostrou tão palpável quanto a mais dura rocha. E tenho experimentado a doçura que fragiliza o sofrimento para que me seja possível suportá-lo. E eu oro ao meu Pai celeste, em nome de Seu filho, para que a Mensagem, bem como a verdadeira experiência de conhecê-Lo, se estenda ao maior número de pessoas,
Sua dor é a dor do mundo, todos sentem, uns apenas fingem não sentir, ou mascaram com todo tipo de artimanhas. Mas estamos todos necessitados de ajuda, de afago, de abraço, de redenção!
Você não está sozinho!
Peça ajuda!
"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus."
Salmos 42:11