A Deusa...
A Deusa...
- Boa noite...
São exatamente 03:30 da madrugada, acordo sobressaltado, agoniado e com as mãos trêmulas...
Para quem não me conhece, meu nome é Rocha, arqueólogo, aventureiro e escritor. Muito prazer (Much pleasure).
- Todo esse alvoroço tem uma explicação plausível.
Em 2022 do calendário chinês, o mês do Rato, em Mercúrio, foi previsto algo inacreditável...
A lua teria seu lado escuro num tom escarlate, demonstrando o ponto exato do nascimento, que aconteceria anos atrás, em vinte e oito no Rosh Hashaná, o ano novo judaico...
Em minhas expedições encontrei vestígios dessa suposta lenda, um papiro aqui, um jarro ali, fragmentos de cerâmica acolá, e, algo que me deixou entre o crer e o mito, um anel... Que, nele estava escrito...
"A Deusa descansa em Rock And Roll..."
- O que era Rock And Roll afinal?
Perguntei a mim mesmo, pois, na tradução seria...
-Balançar e Rolar.
Fui então em busca de historiadores renomados da época, bibliotecas, e, traduções secretas do Vaticano.
Por fim, encontrei as coordenadas do antigo templo. Peguei o primeiro avião em direção a terra chamada, Federação, lugar inóspito, á beira da enseada da Ondina. Chegando lá atravessei uma mata densa, desertos que fariam o homem comum enlouquecer, até que, visível a tudo, uma clareira e um aviso:
"Aqueles que aventurar-se neste panteão, esteja disposto a embarcar numa amizade eterna..."
A curiosidade era inevitável, sentei para estudar os hierógrifos, afim de encontrar a entrada, após, tentativas e erros, entre um sussurro e outro, já quase cansado, sentei-me numa pedra onde tinha um sol, uma lua e uma estrela. Comecei a estudar as figuras... Da lua para o sol, do sol para estrela, da estrela para a lua. Nesse momento percebi que as mesmas se movimentavam... Existia então, um segredo ali.
Depois de horas movimentando as peças de um lado para o outro, elas entraram numa junção descrita assim:
"Uma estrela nasce para mostrar seu brilho. A lua cheia, rompe as madrugadas por ti, e, na aurora... O sol à corteja..."
De súbito um som de areia e pedra deslizando se fez... Estava aberta as portas do templo, sem pensar em nada, invadi. Sentir-me abraçado, respeitado e um sentimento amigo se apossou de mim...
Seria o toque da deusa ou reles impressão...
Adentrei mais a fundo até uma cripta, com o passar das horas, por entre a desconfiança e a confiança de me abrir, deparei-me com a imagem, desse ser adorável.
Nota: Descrição da deusa.
"1.74 aproximado, morena, olhos castanhos escuros, (não afirmo pois, a penumbra não ajudava), e, de uma beleza imensurável... "
Tentei chegar perto, porém, me contive, o máximo que chegaria, seria, entre um banco e o caixa, abaixo do ornamento, um nome:
"Sara'h...
Presumi que fosse alguém como uma irmã, contudo, algo me dizia ser a primogênita da deusa, além de Sara'h, havia o nome de um deus, par romântico daquelas eras há muito esquecida, mas, que inunda a casa de quem acredita no amor, ahhhh! Sim, o nome do Deus... Alexandre.
E, foi assim minha aventura, onde conheci essa deusa e seus legados, onde a forja criou uma amizade além do tempo, todos os dias, vinte e oito do mês de Setembro, eu, a parabenizo por esse espírito libriano de ser...
Te admiro Selmara...
Deusa da verdade e da sinceridade...
Texto: A Deusa...
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 27/09/2022