O grande teatro.
Anarquia, fascismo, ditadura,
A tortura muda suas vestes,
Mas a sua essência é a mesma.
Fazemos experiências grotescas,
Com nossos iguais,
Por ganância e poder.
O ser, esquece que é ser,
Por suas ideologias banais.
Fazem guerras em seus quintais,
Usando pais, filhos, netos
Como suas marionetes masoquistas.
Usam a imagem de Deus,
Como uma figura paternalista,
Que esta de acordo com suas bizarrices.
No fundo,
Todos somos escravos de alguém,
Que usa seu poder para nos oprimir,
E ainda ousam fingir,
Que nossa voz é ouvida.
Enquanto nossas histórias já são contadas,
E nosso futuro já está escrito,
Vivemos uma patética peça de teatro,
Onde os soberbos riem de nossa ingenuidade.