Os abismos que nos separam.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. (Lucas 16:26)

 

Está conhecida parábola do Rico e Lazaro, contada por Jesus, mostra uma realidade que ocorre de geração a geração.

 

Jesus já havia dito que seriam poucos os ricos que entrariam no reino de Deus, mas não foi a riqueza deste homem que o levou para o inferno.

 

E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. (Lucas 16:23)

 

O pecado do rico foi não se importar com o abismo que os separavam aqui na terra, não prestando atenção no pobre homem, e ter pensado que era perfeitamente natural e inevitável que Lázaro tivesse que viver na dor e na fome enquanto ele:

 

....vivia todos os dias regalada e esplendidamente. 

(Lucas 16:19)

 

Não foi o que o rico fez que o condenou, mas o que não fez o levou ao inferno.

 

O pecado do rico era que podia ver o sofrimento e a necessidade de Lazaro, sem sentir compaixão. Via seu semelhante faminto e sofrendo, e não fazia nada por ele.

 

Ele desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. (Lucas 16:21)

 

É uma terrível advertência em recordar que o pecado do rico foi não ter feito nada por Lazaro quando teve condições para ter feito muito.

 

Ele só não imaginava que um outro abismo os separariam, e veria Lazaro na glória e ele no sofrimento.  

 

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado neste fogo. (Lucas 16:24)

Elias Marcelino
Enviado por Elias Marcelino em 17/09/2022
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