A voracidade dos dias
O tempo corrói o metal dos seus sonhos
Nada do que é será como antes
Vivendo de quiçás e um desencanto
Com fatos felizes, tristes, marcantes
Nada foge ao olhar e tudo é passageiro
A ampulheta já grita, aceleram as horas!
Um dia um mês, ou um ano inteiro
A rapidez veloz que a calma ignora
Vai passando as horas, já no seu trabalho
Lendo um velho livro, o tempo voa!
Ter espaço pra paradas é muito raro
As horas vão envelheço as pessoas
O mofo estraga aquilo que não é consumido
Sinais de que o tempo nada deixa passar
E nos faz refletir do nosso tempo perdido
É esse que passou e que não irá voltar.