Falando de amor...
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Sim, borboletas pousam em nossas mãos...
Quando as temos no estômago.
Digerir delicadezas só é possível
quando nos alimentamos
com o combustível da vida:
o amor.
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Revestir-se de flores não nos torna jardins.
O máximo que pode acontecer
é embebedar um corpo impuro de boas intenções
- não é suficiente.
Para mudar vidas,
temos que transformar ações.
O imprescindível não está no que vemos,
mas no que somos;
não se finca no que aparentamos,
mas no que concretamente vivemos.
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Prudência também é a arte
de se perceber para além das aparências.
Na impossibilidade de enxergar
o que deveras há
por trás de inócuas intenções, desconfie.
A ideia de que o outro é igual a você,
com iguais valores e respostas a estímulos morais,
é uma ingenuidade
que não tem mais espaço em pleno século XXI.
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Intimidade é uma conquista.
Todo tocar é, antes de tudo,
uma concessão que se busca aprofundar.