Hãnsel e Gretel (João e Maria) são Arquétipos do Inconsciente humano?

 

No século XIX os Irmãos Grimm escreveram a fábula das crianças Hãnsel e Gretel, que foram levadas para a floresta e abandonados no meio da mata pela própria mãe, que não desenvolveu o Instinto e a sublime missão de criar filhos...

João & Maria são Arquétipos onde a mente coletiva dos humanos arrependida pelas tragédias provocadas quando a sociedade era machista, era agressiva é fanática, denuncia de forma romantizada um passado primitivo, difícil e cruel, onde tanto o homicídio como a violência infantil ou mesmo abandonar os filhos, eram práticas eventuais e toleradas pelas antigas sociedades.

 

Dês dos tempos imemoriais era permitido que quando a mãe não desejasse assumir as difíceis e sublimes tarefas de criar o filho sozinha, ela abandonasse o filho não desejado...

Inclusive colocando o bezinho indefeso em algum pequeno barco (para que a criança fosse levada pela correnteza do Rio), como aconteceu com o fantástico e grandioso Sargão de Acádia (que até hoje os escribas bíblicos usam como referência para forjar as histórias absurda e surreais do mitológico e mais venerado Profeta hebreu), apelidado de Moisés…

Sendo que a partir de 1498 os recém-nascido não amados também passaram serem descartados, através da “Roda dos Enjeitados”...

E apesar de atualmente ser crime abandonar o filho menor, em países como o Brasil é gigantesca a quantidade de homens que precisam serem processados para pagar Pensão Alimentícia.

 

Na fábula “Alice no país das Maravilhas”, onde algumas passagens são verdadeiros mergulhos na psique da mente humana coletiva, tipo:“É mais eficiente ser temido do que ser amado”.

Primeiro a Sentença, Depois o Julgamento”.

A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível”, etc.

Quando a perdida, confusa e inexperiente Alice (que se encontrava numa encruzilhada), pergunta ao gato risonho: “Que caminho eu devo seguir”?

O gato responde, “Isso depende do lugar onde você deseja chegar”…

Tendo a Alice respondido de forma displicente:

O lugar não importa”, pois o que eu desejo é ir embora daqui”…

O gato respondeu que: “Se não importa para onde você irá, então qualquer caminho serve”…