Absurdum
A angústia da existência pode nos conduzir a fé no transcendente por uma revelação íntima que nos entrega a certeza do não não ser, ou melhor, a negação do não ser, pois há de o assumir como conjunto aberto para dele falar; a própria noção de não ser ou se quisermos assumir, existência, nos dar a certeza da dúvida para a própria subsistência. Como a revelação da Vontade por meio da razão vital é sentida pontualmente no ser, assim como o ser sente o não ser, o desfigurar-se, a vida permite em si mesma a contradição, que é por excelência o ser. O não ser é na verdade o ser-em-não-ser e, por sua vez, o ser que é não ser é não-ser-em-ser. [...] A existência é um absurdo, portanto, existir é um absurdo. Pensar o ser é absurdo, portanto, ser é igualmente absurdo. Logo, se o ser é tão absurdo quanto o não ser, o não-ser & ser é o absurdo.
Obs: Esta é apenas uma das formas possíveis de derivar _ a partir de minha filosofia, neste caso, ontologia _ outras conceituações para possíveis sistemas.