Algumas considerações sobre a minha filosofia _ 8
As sentenças particulares não são infinitas, porém, a lei ou as sentenças universais é obtida não simplesmente pelo mero teste, mas o que a fundamenta, isto é, a lei de causa e efeito, pois é o que a partir da observação fundamenta a inferência conjuntamente com o princípio do saber. O que fundamenta tal lei é o princípio do movimento no tempo, isto é, o princípio de causalidade, que é auto-evidente, assim como nossa capacidade de conhecer. Não é um fundacionismo a remeter a substância pensante, pois não é dado _ como sabido _, mas necessário _ como a negação dela sendo o próprio absurdo _. O princípio de causalidade está para o princípio do saber, que é a certeza _, e não a crença _ de que podemos alcançar a verdade (seja ela absoluta ou de uma determinada questão), mesmo que parcialmente. O princípio de causalidade é a ideia (eidos, com um significado mais próximo ao conceito de intromissão) do movimento no espaço & tempo, que por se constituir com outros dois elementos, ou seja, em-algo, é um "vir a saber", isto é, uma noção. As intuições, que são dadas, sobre o que é (ou a natureza de) tais certezas não são suficientes, é apenas o nosso ponto de partida, principalmente no que tange a epistemologia, portanto, é necessário analisar a explicação que mais se adequa a determinada questão.
A implicação do não-ser no ser se dar através da probabilidade lógica (conforme Carnap). Toda teoria é não-trivial, é uma quase verdade. Esta evidência como de algo intrínseco a nossa própria linguagem é a dialética inevitável que chega-se em quase todas as teorias filosóficas, isto é, a antítese existente na própria teoria que a desmorona. Ou por outra, uma assunção assumida implicitamente ou não e não provada ou justificada.