Depois da chuva, quero sair às ruas,
olhar as gotas d'água
cristalizando às folhas verdes
e, as pétalas multicores,
sentir o cheiro da terra molhada
e, na minha mão,
o calor da tua
à minha grudada...
Depois da chuva,
minha Poetisa,
eu quero
estar molhado qual uma criança
Brincar na enxurrada
Ver-te, e em ti ver:
A esperança.
De novas águas a correr
Pelo teu corpo
à pele, o brilho de um cristal
Dançando na chuva
Seu corpo no meu
Uma luva
Perfeitamente calçada
Sorte lançada
Passado esquecido
Simplesmente passado
Presente por ser amado.
Meu cheiro misturado ao seu
Sinestesia apaixonante
mistura sensações
frio-calor
nossos corações.
Fogo a arder
derretendo o gelo do tempo
Você lume
E eu? Vaga-lume!
Sempre voando
incansável te procurando
Enlace de mão
Por que não?
Então, vem poeta
Segura a minha mão.
Mas, saiba que minha meta
é habitar teu coração,
dominar teu pensamento,
dividir tudo contigo!
Cada momento.
Pra que nesse amor puro
eu conte com teu ombro amigo.
E, seja teu porto seguro.
Dueto: Kellinho e Tãnia Voigt
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