Quebra

Em forma de reconhecer, me desconheço.

Perco do ponto a gota.

Grito no escuro silêncio o que dói e não via.

Doía mas não ardia.

Vejo a sombra de alguém que nunca existiu

E por sua falta de ser não existo.

Grito no amanhecer o que vejo.

Dói e arde.

Sangra.

No final gargalhada não dada ecoa no devaneio.

A loucura beira e a ingratidão é exposta.

O bem prevalece!

Mas dessa vez o laço se desfez...

Trago me de volta a estaca zero,

Aqueço-me na poeira escondida pelos cantos.

E todos os caminhos parecem o mesmo.

Terei a chance de ser feliz?

Luana Aladiah
Enviado por Luana Aladiah em 30/08/2022
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