Quebra
Em forma de reconhecer, me desconheço.
Perco do ponto a gota.
Grito no escuro silêncio o que dói e não via.
Doía mas não ardia.
Vejo a sombra de alguém que nunca existiu
E por sua falta de ser não existo.
Grito no amanhecer o que vejo.
Dói e arde.
Sangra.
No final gargalhada não dada ecoa no devaneio.
A loucura beira e a ingratidão é exposta.
O bem prevalece!
Mas dessa vez o laço se desfez...
Trago me de volta a estaca zero,
Aqueço-me na poeira escondida pelos cantos.
E todos os caminhos parecem o mesmo.
Terei a chance de ser feliz?