Temos de aceitar a morte

A morte da atriz Cláudia Jimenez, eternizada como a dona Cacilda da Escolinha do Professor Raimundo e a Edileuza do Sai de Baixo nos pegou de surpresa e nos entristeceu, pois era uma atriz que nos dava grandes alegrias com seu enorme talento cômico. Entretanto, já há um bom tempo ela vinha enfrentando problemas de saúde. Quem pesquisar a história de vida da grande atriz não demorará a saber que ela teve um câncer no tórax e chegou a ser desenganada pelo médico. A atriz sobreviveu, mas é provável que a radioterapia tenha enfraquecido seu coração. Anos depois, ela teve um enfarte e, posteriormente, passou por mais cirurgias cardíacas até que, no dia 20 de agosto, seu coração, que já tinha vencido tantas batalhas, finalmente sucumbiu. O que tudo isto nos mostra? Mostra algo que não é preciso ser muito inteligente para se concluir: que mais cedo ou mais tarde a morte irá nos pegar. Podemos sobreviver a um acidente ou grave doença hoje, mas, lá na frente, morreremos de outra causa. Ninguém escapa da morte e é por isso mesmo que temos que pensar em como viver nossa vida da melhor forma possível. Aproveitemos o agora para mostrar às pessoas que estão ao nosso lado o quanto elas nos são especiais, corramos atrás dos nossos sonhos, vivamos os momentos felizes que a vida nos proporciona. É justamente o fato da vida ser tão frágil que a torna tão preciosa. E também devemos aprender que ninguém deveria se considerar melhor do que ninguém, porque a morte é o destino de todos.

Um outro aprendizado importante que não deveríamos esquecer é que temos de aceitar a morte. Precisamos encará-la como parte natural da vida e não nos revoltarmos, pois não há nada que possamos fazer em relação ao fato de que todos nós iremos morrer. Se acontecer de morrer uma pessoa que nos era muito querida, temos que seguir adiante com nossa vida, sem achar que o destino é injusto, até porque a dor de perder alguém querido é algo pelo qual todos passarão. Lembremos da pessoa que morreu como ela era e não nos tornemos amargos com sua partida. No caso da pessoa que morreu ser um artista que nós admirávamos, recordemos dos momentos divertidos e/ou emocionantes que essa pessoa nos proporcionou, como foi o caso de Cláudia Jimenez.