Justa sem julgar

Outro dia em meus ouvidos senti o sopro da justiça. Estremeci. Ele disse que o vento que batia em mim, batia em outros cantos. Disse que o vento que batia lá, aqui também batia.

Eu me considero uma pessoa justa. Mas o sopro me lembrou das minhas falhas. Esse vento não tem venda, não é cego. Ele é justo sem julgar. Ele atua com o tempo e é quieto como uma serpente.