I-LX Jaezes de vida e morte
Sós sendo um e perdidos quando par,
a esperança é pouca e não a vejo acabar.
É a ironia de quem existe e persiste,
ser leigo quando aprendo e fraco quando insisto,
é a pressa de estar diante de quem me tem repelido.
Ensino fogo aos homens para olharem sempre a quem,
pois o controle que me tem fere-me quando se mostra e intervem.
Rogo então ao Pai antes das construídas morais,
para que eu presencie e seja vítima das hipocrisias angelicais.
Liberto-me de quem me tem,
e afundo-me sem carregar o ar que tanto faz reféns.
Lastimo apenas os rastros que se perderam nos anos,
recuperar uma porção será como portar oceanos.
Pois quando me provoca, noto-me fervorosa,
como se a fonte da vida é ter-me exposta.