Os Deuses e Eu... II (Gregos)
Os Deuses e Eu... II (Gregos)
A sombra da Cajazeira, fazendo o de costume, chupar Cajá verde, olhei para o céu, nuvens escuras se formando, sinal de chuva, finalmente, depois de dias aqui, poderei sentir o cheiro de terra molhada...
O céu chorou...
Trovões, raios, rasgavam a tarde, quando Zeus desceu à terra, sua silhueta atlética apesar da idade dava medo em encarar.
Adiante, na varanda de casa avistei Hera, fortalecendo meu casamento e minha família.
Após o evento, parti de volta a cidade grande, fui visitar uma irmã que o mar afastou...
Na ida para Madre-de-Deus, um tormento lançava a embarcação deixando claro o desfecho, porém, de súbito, o mar acalmou, em meio a tantas perguntas lá estava ele... Poseidon.
A sabedoria do ser tem uma face... Atena.
No meus tempos de guerra, fui guiado por Ares, nas inúmeras batalhas que conquistei, você, foi a melhor pilhagem.
Deméter me ensinou a agricultura, em qual estação cada fruto era melhor colhido, assim, não faltaria alimento.
Apolo, cujo o dom de escrever, eu fui submetido, revelou o caminho para a poesia, filosofia, música, arte, deixando no Recanto das Letras, minha marca.
Ártemis, concedeu-me a lua para que nas noites de caça, eu fosse certeiro.
O fogo que queima meus sentimentos e paixões momentâneos, Hefesto foi percursor.
Falando de sentimentos, eis que Afrodite de uma beleza sobre-humana, convidava-me à querer-te... Calma garanhão, é, muita areia pro seu caminhão.
Então, fui forçado a escrever mensagens a qual Hermes levará para explicar tal heresia.
Minha sentença... Promover umas festas, regadas de vinho em nome de Dionisio, até sacia-lo... F@#*.
Texto: Os Deuses e Eu... II
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 17/08/2022